Um dia desses, numa aula de português no colégio (como me incomoda falar que ainda estou no colégio...), lemos o conto As Cerejas, da Lygia Fagundes Telles. No conto há uma menina, a narradora, que se encanta com as cerejas do broche de sua tia, Olívia. De uma forma geral, o conto explicita a passagem da infância para a adolescência, que acontece através de um primeiro amor. É um texto bastante interessante e dá margem a uma discussão enorme, por conter diversos simbolismos e coisas do tipo. Mas não é exatamente sobre o conto que eu quero falar.
No mesmo dia, após constatarmos que era esse o tema principal do conto, fazermos uma discussão sobre ele, e depois uma prova escrita, minha amiga virou para mim e me disse algo como Sara, você tá fazendo o caminho contrário... Aquilo me soou tão impertinente, mas quando fui responder, percebi que não era de todo mentira. Nos últimos dias, ando parecendo uma garotinha apaixonada, daquelas que nunca gostaram de ninguém, nunca ficaram com ninguém, daquelas que nunca beijaram. Meu Deus! Não sei o que está acontecendo, mas que está divertido, ah, está! Então, analisando melhor o que minha amiga falou, não é que eu esteja realmente fazendo o caminho contrário, mas é como se eu houvesse voltado no tempo e estivesse experimentando sensações que já conheço como se fossem novas. Está realmente interessante essa fase. Haha!
Não estou muito empenhada em buscar explicações para tais atitudes, sensações, ou seja lá o que forem. Estou curtindo como se realmente fosse algo novo. Haha, está realmente divertido (eu sei, já disse isso, mas é que está mesmo!)
Nossa, esse post de hoje ficou parecendo uma página de diário. É isso que dá ficar quase uma semana sem postar. Mas o tempo está tão escasso que não sei quando volto a postar. Mas o próximo post será um texto do Luís Fernando Veríssimo, traduzido para o espanhol por mim e uma colega, na classe de conversação.
Que chique, um blog bilingue! (ah, tá! haha)
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