quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Início de semana

Depois de um fim de semana de estudos, cansativo e com uma energia estranha, fui pra casa da Nega. É tão bom fazer isso! Arrumamo-nos, como nas outras tantas vezes, com nossos vestidos rodados e nossas rasteirinhas. Em meio a trocas de roupas e maquiagens, conversamos como não fazíamos há dias. Prontas, lindas como sempre, fomos para a Treze. Deixando as tralhas na chapelaria, entramos, fomos conversar e logo dançar. Uma noite sem ciranda, mas de muito forró, como eu não tinha há tempos. Muitas risadas, tanto de pessoas e situações dali como de histórias que contávamos uma para a outra. Divertido demais! E não acabou ali. Fomos pra minha casa, onde a conversa se estendeu por mais um tempo, e no dia seguinte mais um pouco. Um domingo pra começar bem a semana. E na segunda, o show. Saí do trabalho e fui para a FAP. Encontrei meu pai e meu irmão caçula, fomos os três assistir o músico da família. Uma recepção calorosa, com um astral ótimo. Ao ouvir a voz daquela mulher, fiquei de queixo caído. Não esperava, não mesmo! Uma voz forte, intensa, que tomava conta da sala, enchia o ambiente de magia. As músicas que nos remetiam ao sertão e depois ao mar me encantaram. Mas nenhuma me encantou mais que a Cego com Cego (Tom Zé e José Miguel Wisnik). O jogo de vozes, o Isaac na rabeca, o conjunto da obra, ficou maravilhoso. Ao acabar a música, me senti tão leve, como que voando, mas grudada ali, sem conseguir me mexer, vidrada naquelas pessoas que faziam aquele som delicioso. Foi uma experiência encantadora.

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